quinta-feira, 26 de agosto de 2021

“Eu não faço negócios estranhos com funcionários do Estado”, Teófilo Nhangumele

 


A audição a Teófilo Nhangumele durou aproximadamente duas horas, neste terceiro dia do julgamento do caso “dívidas ocultas”. Durante a sua reconstituição dos factos, o arguido disse que não faz negócios estranhos com os funcionários do Estado e sublinhou: “O funcionário do Estado, que quer ser milionário, deve sair do Estado”. Deste modo, Nhangumele explicava que a sua colaboração com o SISE, na qualidade de consultor, visava a protecção da costa moçambicana. Portanto, tratava-se de um projecto de informação e não de atum. Por isso, mais tarde, depois de ter sido afastado, pela parte moçambicana, espantou-se quando ficou a saber da EMATUM e das questões ligadas à empresa através da imprensa.

Ao reconstituir os factos, Teófilo Nhangumele afirmou que o seu envolvimento no projecto de protecção da costa moçambicana começou numa reunião em que participou, convidado por Cipriano Mutota, no Ministério da Ciência e Tecnologia. Naquela altura, reconheceu algumas pessoas no encontro, em que esteve Jean Boustani, sendo que a função de Nhangumele era de tradutor de língua inglesa para português e vice-versa. Na reunião, disse, foi apresentado mais um projecto, que envolvia barcos e satélites. De Boustani, ficou a percepção de que os quadros do ministério não tinham percebido o essencial do que tinha sido apresentado. Para o réu, com efeito, a tentativa de protecção da costa moçambicana era importante, porque o território nacional, naquela altura, era utilizado para o tráfico de armas sofisticadas, que poderiam perigar o Estado.

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